sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Brincando de topografar

A situação mais vivenciada pelos topógrafos em seu dia a dia, se resume na condição deste profissional tão esforçado e estudioso ser conhecido por maior parte da população como "Aquele cara que mede rua". Ou até mesmo em situações inesperadas em algum bairro qualquer, um grupo de crianças correndo tímidas e até mesmo se escondendo para não aparecer na "foto", ou em alguns casos pedindo para aparecer na foto. Ainda há aqueles topógrafos que insistem em juntar a meninada e cair na brincadeira da desinformação e tiram aquele "belo retrato" com a estação total.

E para descontrair um pouco fiz um breve poema sobre a topografia no nosso dia a dia.

Brincando de topografar

Chamo de topografar o ato de subir pro mato; 
De pegar carrapato;
De perder o sapato mais não perder o rumo.

Chamo mata cobra;
O pião que pega o bastão;
Que desenha o chão sem perder  precisão;

Para mexer com topografia não tem hora não tem dia;
Tem apenas disposição;
Topografia é acordar cedo;
É entrar no mato sem medo;
Sem perder a posição;

As vezes topografo não tem tempo pra cinema;
Tem que resolver o problema que lhe é desafiado;
E o bom topografo, vai lá e resolve;
Por mais que seja difícil, de tempo não há desperdício ha sempre algo a fazer.  

Más a equipe que está sempre na luta;
também se ver pé de fruta;
não sobra uma no pé;

Se tiver lagoa no trecho; 
A noite a sempre um desfecho;
Pra pegar piaba, traíra;
Pra amanhã pegar na mentira;
E falar que fui eu que peguei;

Topografo bom não trabalha sozinho,
Não demarca caminho;
Não alinha pilar;
Se o cara é bom é na raça;
Não há nada que faça, sem um bom auxiliar;


 Por: Marcos Carvalho Rosa


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